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APENAS DEPOIS DE CASAR

  • Foto do escritor: Maria Dornelles Gill
    Maria Dornelles Gill
  • 16 de out. de 2018
  • 3 min de leitura

Podemos namorar por anos a mesma pessoa, mas é só apenas depois de casar que vamos conhecê-la de verdade.





Essa  foi uma frase que eu ouvia incessantemente durante meu namoro, e acredito que  vocês já tenham a ouvido  também. Quando casei com o Jed já nos conhecíamos há oito anos, praticamente todo o nosso relacionamento foi à distância. Nesse período conversávamos por FaceTime todos os dias, e dessa forma acreditávamos  que nos  conhecíamos muito bem. Porém,  no fundo sabíamos que só viríamos a nos conhecer integralmente  quando estivéssemos convivendo todos os dias juntos, debaixo do mesmo teto. 


Foi então, na nossa segunda parte da lua de mel ,que ele descobriu que eu fico de mal humor quando estou com muita fome; e quando eu descobri que ele pode ser bem enrolado para fazer certas coisas. Encontrar defeitos no seu parceiro nas primeiras semanas de casada, ou descobrir coisas que você jamais pensaria que o seu príncipe encantado pudesse fazer, é muito comum. No meu caso, talvez, descobrimos mais coisas um sobre o outro do que quem conviveu perto durante o namoro, porém, independente disso, é forma como você encara essas novas descobertas que irá determinar se o seu relacionamento será a base  de brigas ou de conversas maduras.


Logo que chegamos no Texas, aonde moramos, passamos algumas semanas na casa do irmão do Jed, até encontrarmos o lugar em que iríamos morar. Aquelas semanas foram um pouco tensas, por não estarmos bem organizados e ainda  aprendendo a conviver juntos. E a saga das descobertas continuou, quando um dia percebi que ele estava agindo um pouco diferente comigo, e sabia que havia algo de errado. Perguntei então o que estava acontecendo, e ele me disse que só estava pensativo. Naquele momento mil coisas vieram na minha cabeça, será o trabalho? Será algo que fiz? Ele, por sua vez, se manteve em silêncio o dia inteiro. Quando a noite chegou, aquilo já estava me matando por dentro. Saímos para fazer algumas coisas, e o silêncio era  um gigante entre nós. Naquele momento eu tinha apenas duas opções, ser orgulhosa e me manter  calada até ele me pedir desculpas e só então falar o que estava acontecendo, ou simplesmente romper o silêncio com gentileza pedindo que ele abrisse o coração para mim.  Confesso que não queria ceder naquele instante, eu sentia que era sempre eu quem dava o primeiro passo, mas eu escolhi não deixa o  orgulho me dominar, pois se assim eu fizesse  iria apenas ficar mais brava e mais irritada.Conversamos por algumas horas sobre o que ele estava sentindo, e descobrimos que nós dois precisávamos mudar em certas áreas, pois quando existe um problema, há uma grande possibilidade de não ser apenas erro de um, mas de duas pessoas imperfeitas. Oramos, e por fim estávamos rindo juntos. 


O orgulho é um dos maiores vilões de um relacionamento, o qual pode levar à discussões, principalmente no inicio do casamento, gerando muitas vezes alteração de voz, palavras que ferem, e até mesmo agressão física ou psicológica, e aquilo que poderia ser uma  chuva passageira se transforma em uma grande tempestade. Com essa experiência quero dizer que, passar a conviver com uma outra pessoa do dia para a noite, do sonho de uma festa de casamento, para a realidade de uma rotina, não é fácil, mas se soubermos parar, respirar e tomar uma atitude positiva e sábia frente às diversas situações que podem surgir em um casamento, fará toda a diferença, tornando as novas descobertas  mais gostosas e agradáveis. 






Obrigada por ler mais um post, Deus seja contigo!


Maria D. Gill

 
 
 

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© 2018 Maria D. Gill 

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